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sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Deus é fiel

O cobiçoso levanta contendas, mas o que confia no Senhor prosperará.
Provérbios 28:25

Sou dono de uma farmácia pequena, localizada no centro de Santa Rita.
Frequento a igreja desde que nasci. Porém, durante vários anos estive afastado. Quando voltamos (minha esposa, filhos e eu) a frequentar regularmente a igreja, ocorreu algo interessante.
Certo sábado, ouvi o testemunho de um irmão de outro país, não me lembro qual. Ele era dono de um supermercado e contou que decidiu fechá-lo aos sábados
para estar em harmonia com sua fé. Então, compreendi que eu devia fazer o mesmo. Tomei a decisão e anunciei aos meus funcionários que, a partir daquela semana, iríamos fechar na sexta-feira, antes do pôr do sol, e que iríamos reabrir no sábado, depois do pôr do sol. Eles me disseram que eu estava louco, que esse
era o dia em que mais vendíamos e que as pessoas não mais iriam querer comprar nem em outros dias, visto que estavam acostumadas de outra forma e que eram clientes fidelizados, etc. Bem, respondi que eles teriam que se acostumar ao novo expediente (nossa farmácia é a única que atende 24 horas em todo o povoado).
Algumas semanas depois de haver aceitado o desafio do Senhor, ou seja, de fechar a farmácia aos sábados, participei em minha igreja de uma Semana de Mordomia, realizada pelo diretor de Mordomia da União Paraguaia.
Nessa semana decidi aceitar outro desafio: dar, além do dízimo, um pacto de amor – mais 10% (como oferta) dos ganhos de nosso trabalho.
Minha esposa e eu decidimos fazer prova com as entradas de uma pequena hospedagem que também oferecíamos nos fundos da farmácia. No primeiro mês que cumprimos nosso pacto, incrivelmente nossas entradas, somente com a hospedagem, duplicaram! Nossos clientes habituais continuaram
e a eles foram agregados novos clientes que vinham e ainda traziam outros. Realmente um milagre!
É bom mencionar que a hospedaria também fecha às sextas-feiras, ao pôr do sol, e é reaberta no sábado, depois do pôr do sol. Esse detalhe fez com que muitos desistissem de vir e outros nos fizeram propostas para deixá-los pernoitar no sábado. Mas sempre nos mantivemos firmes, como era de se esperar.
E Deus não nos abandonou! Ele é fiel. Sempre foi e continuará sendo.

Alejandro Steckler
Igreja Adventista Santa Rita, União Paraguaia

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Perseverando na fidelidade

Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor. Mateus 25:21

Meu marido me deixou com três filhos para criar. Em 1984, quando conheci a Igreja Adventista do Sétimo Dia, eu morava em Espigão do Oeste, RO. Trabalhava como doméstica e estava com dificuldades para conseguir emprego, pois já estava guardando o sábado. Então, fiz um pacto com Deus: se Ele me desse um emprego com o sábado livre, eu seria fiel
nos dízimos.
Minha irmã me motivou a procurar os vereadores da cidade para pedir emprego. Três semanas após o pedido, fui procurada e me fizeram uma proposta de emprego. No mesmo instante, pegaram meus documentos e levaram para Porto Velho, para fazerem a contratação.
No ano 2000, fui demitida por questões políticas. Durante o período em que fiquei desempregada (três anos e meio), passei por muitas dificuldades.
Mas continuei sendo fiel nos dízimos, mesmo com pouco.
Certa ocasião, aconteceu que recebi o aluguel de uma casinha que eu tinha no fundo de casa. O valor recebido era de 70 reais. Vinte reais eram para pagar uma conta. Eu os deixei em casa. Os 50, levei para trocar: tiraria sete reais para o dízimo, 13 para pagar uma conta e 18 para outra conta.
Quando cheguei à loja para pagar uma das contas e entreguei os 50 reais, a lojista me devolveu 50 e disse que eu havia entregue 100 (duas notas de 50).
Insisti, mas a lojista confirmou. No momento, achei que o inquilino tivesse dado dinheiro a mais, mas perguntei-lhe e ele disse que não. Então, entendi que havia sido uma bênção divina por minha fidelidade a Deus. Durante esse período, eu trabalhava como doméstica. Recebia 100 reais e os 70 do aluguel, mas nunca deixava de devolver o dízimo.
Depois de algum tempo, com a mudança de governo, os funcionários demitidos foram recontratados. Assim, trabalho até hoje no Departamento de Estradas e Rodagens, e já estou com quase 30 anos de serviço. Comprei uma casa e até a reformei. E continuo sendo fiel a Deus no pouco e no muito.

Cleusa Dias de Almeida
Igreja Jardim das Oliveiras, Pimenta Bueno, RO (Unob)

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Última Grande Arrancada evangelística 2013


IASD de Bento Ribeiro
Rua Pacheco da Rocha, 883 - RJ

Convite especial...



Onde Cristo está, ali há liberdade

Tendes semeado muito e recolhido pouco [...] e o que recebe salário, recebe-o para pô-lo num saquitel furado. Assim diz o Senhor dos Exércitos: Considerai o vosso passado. Ageu 1:6, 7

“Sempre que o coração é purificado do pecado, Cristo é colocado no trono uma vez ocupado pela condescendência própria e pelo amor aos tesouros terrenos. [...] É banido o egoísmo. Vê-se o aparecimento do novo homem, que, segundo Cristo, é criado em justiça e verdadeira santidade”
(Ellen G. White, Conselhos Sobre Mordomia, p. 27, 28).
Frequento a Igreja Adventista de Pacajes, na cidade de El Alto, Bolívia.
Faz alguns anos que passei por uma experiência muito triste em minha família, em relação à fidelidade. Trabalhando na Argentina, por três anos, conseguimos uma soma significativa de dinheiro. Tendo por alvo prosperar, nos esquecemos do dízimo que pertence a Deus, mas Ele nos chamou à reflexão.
“Certo dia, meu marido me entregou o dinheiro para guardá-lo e eu o escondi em um lugar no quintal de casa. Fizemos uma viagem e, depois de alguns dias, voltamos para nossa casa. Imediatamente, fui verificar se o dinheiro estava no mesmo lugar. Não estava! Fiquei assustada e senti vontade de sair de casa, de morrer, de me separar de meu marido. Eu estava frustrada!
No sábado, quando fui à igreja, estava completamente desanimada. Ao chegarmos à igreja, encontramos o pastor que nos cumprimentou sorrindo.
Esse encontro me deu esperança de solução para meu problema de tal maneira que decidi contar-lhe o que me havia acontecido. O pastor ouviu atentamente e me recomendou orar muito, além de fazer um compromisso com Deus, um pacto, e devolver o dízimo quando o dinheiro aparecesse.
Fiz exatamente o que o pastor me disse. Derramei a alma diante do Senhor. Embora pareça um conto, afirmo que Deus realizou o milagre; não sei como, mas o dinheiro apareceu no quintal, exatamente no lugar em que eu o havia guardado! A primeira coisa que fiz foi devolver o dízimo. Com o restante do dinheiro, compramos uma casa.
Agora, em nosso lar, está funcionando um pequeno grupo. Nessa casa, esperarei pelo Senhor. Aqui, vou me preparar para Sua vinda e serei fiel até o dia em que Ele voltar.

Mary Luz
Distrito Villa Tejada, Missão Boliviana Ocidental

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

2° Vigília Jovem 2013


Uma Vigília para mudar HISTÓRIAS...

Dia 09 de novembro a partir das 22h.
Na IASD em Bento Ribeiro
Rua Pacheco da Rocha, 883 

Até os confins da Terra – 2

Aqui está a perseverança dos santos, os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus. Apocalipse 14:12

Depois de um tempo, senti a necessidade de estudar e fui para Puerto Cisne, onde fiquei em um internato. Ali continuei estudando minha Bíblia (presente de um amigo) e orando a Deus com o desejo de conhecer os cristãos que guardavam os mandamentos, para, finalmente, poder ser batizado.
Tempos depois, fui a Puerto Montt para prosseguir com os estudos e me matriculei no Colégio Andrés Bello. Como eu era estudante destacado, uma colega me pediu que a ajudasse com a matéria de Matemática. Com boa vontade, ajudei-a e a jovem, em gratidão, me convidou para ir à igreja no
sábado. Mas recusei o convite várias vezes até que, por fim, aceitei.
Ao chegar à igreja, olhei o mural com as publicações, vi os folhetos e livros que havia recebido do pastor Lobati e fiquei impressionado. Além disso, na igreja, estavam ouvindo o programa “Minha História Preferida”.
Então, imediatamente, perguntei à amiga quantos dos mandamentos a igreja guardava e essa foi a resposta que obtive: os dez mandamentos que estão na lei de Deus.
Oito anos haviam-se passado desde que comecei a conhecer o Senhor.
Por fim, havia encontrado a igreja na qual devia ser batizado. Eu estava emocionado pela maneira com que Deus havia preparado todas as coisas até que chegasse esse momento. Depois, enquanto o pastor estava pregando, fui à frente e pedi o batismo naquele momento! O pastor me explicou
que isso não seria possível naquele momento, mas ninguém conseguiu me dissuadir e, no dia seguinte, fui batizado.
Hoje, sou radicado em Ciudad de Puerto Montt. Minha esposa e filhos estão na igreja. Sou ancião da igreja e minha esposa é a diretora do Clube de Aventureiros. Em 2010, depois de 20 anos, voltei para a igreja frequentada pela amiga que me havia pedido ajuda em Matemática, e que tinha sido
utilizada por Deus para me convidar persistentemente a ir à igreja.
Juntos agradecemos de todo o coração a Deus os milagres realizados na nossa vida e temos a certeza de que todos os que perseverarem na oração e no estudo da Bíblia receberão a resposta fiel do Senhor.

Cristian Machuca Carvajal
Distrito Montt Central, União Chilena

sábado, 2 de novembro de 2013

O ponta pé inicial...


O RETORNO!



sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Até os confins da Terra – 1

Recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis Minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da terra. Atos 1:8

No início de 1985, meus pais decidiram sair de Santiago e foram colonizar o sul do Chile – o casal e cinco filhos. Quando o barco nos deixou no porto, ficamos em uma cabana rústica, totalmente isolada, fornecida pelo governo, próxima de Melimollo, Ilha Larga, setor Marchant. 
Eu tinha apenas nove anos, minha família não era cristã, tampouco tínhamos uma Bíblia que nos permitisse conhecer o Senhor. Além disso, papai era muito preconceituoso contra os cristãos evangélicos. Eles tinham um rádio antigo que somente nos permitia sintonizar em ondas curtas, ou seja, rádios estrangeiras. Foi assim que, certo dia, às 23 horas, conseguimos sintonizar, com impressionante clareza, a rádio KGI, de San Francisco, Califórnia. Ouvimos um programa dirigido pelo pastor José Lobati. Ele falava de maneira tão cativante que me fez passar a ouvi-lo diariamente e a meditar no que ouvia. 
Quando completei 11 anos, o pastor fez um chamado pessoal, durante o programa radiofônico, que me tocou profundamente, levando-me à decisão por Cristo. Depois desse chamado, foi dado o endereço para onde eu poderia escrever. Naquele momento, compreendi que deveria ser batizado, mas não sabia onde, nem quando isso poderia acontecer. A despeito de ter dificuldades para escrever, com a ajuda de minha mãe, preparei uma carta e me dispus a enviá-la. Crendo firmemente que a carta chegaria a seu destino,
San Francisco, Califórnia, entreguei-a a um tripulante que se comprometeu a enviá-la quando chegasse a algum lugar com correio.
Passaram-se meses e, com o tempo, uma família passou a receber a correspondência dos habitantes locais. Alguém me avisou de que havia uma carta em meu nome. Quando fui buscá-la, vi que se tratava de um envelope grande, despachado de San Francisco, Califórnia. Abri o envelope e ali havia um Diploma
de Honra por minha fidelidade em ouvir o programa. Na carta, o pastor me felicitava por minha decisão de aceitar a Cristo e pelo desejo de ser batizado.
Ainda me dizia que eu devia procurar a igreja que guarda todos os mandamentos.
Então, perguntei a mim mesmo: Onde encontraria esse tipo de cristãos?

Cristian Machuca Carvajal
União Chilena