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sexta-feira, 29 de junho de 2012

Culto Jovem dia 30 de junho


Esperamos você!

A Lei da liberdade


“Falai de tal maneira e de tal maneira procedei, como aqueles que hão de ser julgados pela Lei da liberdade.”  Tiago 2:12

“Porque, se alguém é ouvinte da palavra e não praticante, assemelha-se ao homem que contempla, num espelho, o seu rosto natural; pois a si mesmo se contempla, e se retira, e para logo se esquecer de como era a sua aparência. Mas aquele que considera, atentamente, a Lei perfeita, Lei da liberdade, e nela persevera, não sendo ouvinte negligente, mas operoso praticante, esse será bem aventurado no que realizar.” Tiago 1:23-25

Nestes dois textos, escritos por Tiago, discípulo de Jesus, vemos a importância de guardar a Lei de Deus para os que são salvos em Cristo. Ele nos alerta que não só devemos ouvir, mas também praticar a Lei em nossa vida, para adquirirmos perfeita liberdade.

Vemos aqui duas palavras, que parecem estar em oposição. Lei e Liberdade. Tiago nos diz que guardar a Lei é ter liberdade. E é verdade!

Em nossa sociedade, temos liberdade apenas quando fazemos as coisas dentro de uma ordem que foi pré estabelecida (lei). Veja o seguinte exemplo:

• Se você estacionar o carro em lugar proibido e prejudicar o trânsito,com certeza será multado.

• Se você roubar o seu vizinho, com certeza será preso.

• Se você matar uma outra pessoa, provavelmente passará os próximos 30 anos trancado em uma jaula.

Viram?

• Guardar a Lei não prende e não escraviza; pelo contrário, dá liberdade a você.

• E mais, a Lei serve para proporcionar a você uma vida melhor. Imagine se cada um dirigisse seu carro por qualquer lado da rua, em qualquer direção. Imagine um cruzamento sem semáforo, guardas ou preferenciais.

A nossa vida seria um caos. As Leis de trânsito tornam possível a você ir de um local para outro em relativa ordem e segurança. Elas permitem que você dirija a 100K/H em uma auto-estrada, que passe a menos de um metro de outro veiculo em direção contrária, sem que haja qualquer acidente.

A Lei de Deus tem a mesma função: Proteger-nos e nos dar uma vida melhor.

• Se você não adulterar, com certeza sua família será mais estável, seus filhos terão pais exemplares e você terá uma vida feliz.

• Se você honrar e respeitar a seus pais, com certeza seu filhos e amigos também respeitarão a você.

• Se você confiar em Deus como seu guia e único Deus, sua vida será mais feliz e saudável.

• Se você separar um dia para louvar a Deus, aprender sobre Ele e descansar de sua obras diárias, dificilmente, você terá problemas com stress, fadiga ou excesso de preocupação.

A Lei liberta, não escraviza. A Lei é para liberdade, não para prisão.

Veja por exemplo o violão:

Para conseguir qualquer som de sua cordas, elas precisam estar presas de maneira correta nas tarraxas. Com isto, você consegue tirar delas melodias maravilhosas.

Se a corda estiver solta, dificilmente vai produzir qualquer som; muito pelo contrário, vai causar só incomodo. Afinal, para que serve um corda de violão, fora do violão?

Da mesma forma, Deus só pode tirar “som” de sua vida, se você aceitar viver de modo agradável a Ele.

Simples, não? Afinal, foi Ele quem nos criou. Deus conhece cada pedaço do nosso corpo e sabe o que é melhor para nós.

“Os teus olhos me viram a substância ainda informe, e no teu livro foram escritos todos os meus dias, cada um deles escrito e determinado, quando nem um deles havia ainda.” Salmo 139:16

Veja o que disse o próprio Jesus:

Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todas as tuas forças e de todo o teu entendimento; e amarás o teu próximo como a ti mesmo. Então, Jesus lhe disse: Faze isto e viverás.” S. Lucas 10:27,28

Muito bem, se você leu este livro até agora, de coração aberto, conferiu as passagens bíblicas com cuidado, deve ter então a mesma opinião que eu: Sou salvo pela fé, e devo obedecer a Deus, por opção, pois O amo e quero fazer a Sua vontade.

Deixe Jesus salvar você, entregue sua vida a ele e faça a Sua vontade por amor a Ele e certamente você viverá.


Peter P. Goldschmidt, Sábado, o Selo de Deus, capítulo 2.


Por: Sétimo dia

quinta-feira, 28 de junho de 2012

O tapete


"Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar a um e amar o outro, ou há de dedicar-se a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas." 
Mateus 6:24 

TODOS SABEMOS COMO É TER O TAPETE PUXADO

Veja o vídeo!


Frutos do Espírito...


“Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, invejas, homicídios, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o Reino de Deus. Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, , mansidão, domínio próprio. Contra essas coisas não há lei.” Gl 5.19-23


"O amor é sofredor, é benigno; o amor näo é invejoso; o amor näo trata com leviandade, näo se ensoberbece.  Näo se porta com indecência, näo busca os seus interesses, näo se irrita, näo suspeita mal; Näo folga com a injustiça, mas folga com a verdade; Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta." I Co 13. 4-7


"Tu me farás conhecer a vereda da vida; na tua presença há plenitude de alegria." Salmos 16:11


"Deixo com vocês a paz .É a minha paz que eu  lhes dou; não lhes dou a paz como o mundo a dá. Não fiquem aflitos, nem tenham medo." João  14:27


"Sejam sempre humildes, bem educados e PACIENTES, suportando uns aos outros com Amor."
Efésios 4:2


"Antes sede bondosos uns para com os outros, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo." Efésios 4:32


 "Não se deixe, vencer pelo mal, mas vençam o mal com o bem." Romanos 12:21


“Ora , a fé  é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que não se vêem." Hebreus 11:1


"Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas." Mateus 11:29


"Orando em todo o tempo com toda a oração e súplica no Espírito, e vigiando nisto com toda a perseverança e súplica por todos os santos..." Efésios 6:18

A  vida cristã só é vivida no Espírito, fora dele, nossa vida é como a de qualquer outra pessoa.

terça-feira, 26 de junho de 2012

Pare... respire... reflita. II


Você estendeu seus braços, e eu me afastei...
Insolente, desprezei Sua face...
Desperdiçando os presentes que Você me deu...
Abraçando coisas proibidas...
Pobre e ainda sendo rebelde, um tolo em todo o meu orgulho...
O mundo que eu um dia amei, hoje é morte para mim...
Sem alegria, sem esperança, sem vida...

Onde estão agora os amigos que eu comprei?
Se foram com cada centavo gasto...
Que esperança haveria para alguém como eu?
Vendido para um mundo de mentiras...
Ah, ver sua face de novo, parece tão distante agora...
Será que Você me traria de volta?
Um servo em Sua casa...

Você estendeu Seus braços, e eu ainda os vejo!
Você nunca me deixou, nunca deixará
Correndo para abraçar-me, agora eu sei...
Suas cordas de amor sempre segurarão...
Vestes de misericórdia, um anel de graça...
Que favor imerecido...
Você canta para mim e celebra...
O rebelde, agora seu filho...


Mensagem Inspirada... 26/06/12


Deus quer que os jovens se tornem homens de espírito zeloso, a fim de estarem preparados para a ação em Seu nobre trabalho e serem aptos a assumir responsabilidades. Deus pede jovens de coração incorrupto, fortes e valorosos, e determinados a combater varonilmente na luta que se acha diante deles, a fim de glorificarem a Deus e beneficiarem a humanidade. Se a juventude apenas fizesse da Bíblia o seu estudo, apenas serenasse seus impetuosos desejos e ouvisse a voz de seu Criador e Redentor, não só estaria em paz com Deus, mas ela própria se acharia enobrecida e elevada. É de interesse eterno para vós, meu jovem amigo, atender às instruções da Palavra de Deus, pois elas vos são de inestimável importância.
Rogo-vos que sejais prudentes, e considereis qual será o resultado de levar vida desordenada, não regida pelo Espírito de Deus. "Não erreis: Deus não Se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará. Porque o que semeia na sua carne, da carne ceifará a corrupção." Gál. 6:7 e 8. Por amor de vossa alma, por amor de Cristo, que Se deu a Si mesmo para vos salvar da ruína, detende-vos no limiar de vossa vida, e pesai bem vossas responsabilidades, vossas oportunidades, vossas possibilidades. Deus vos deu oportunidade de ocupar um alto destino. Vossa influência pode pesar na balança em favor da verdade de Deus; podeis ser cooperadores Seus na grande obra da redenção humana. 

Um Chamado a Juventude. Cap 2 / Mensagens aos Jovens
Ellen G. White

Mais que vencedor


segunda-feira, 25 de junho de 2012

Pra lembrar!!!


Saia do lugar, que limita a sua visão! Venham esta conosco 

aprendendo e entendo sobre OS PLANOS DE DEUS, EM 

NOSSAS VIDAS!

domingo, 24 de junho de 2012

E se Jesus não tivesse nascido? – Jesus e a crueldade

Quem matou mais gente neste mundo? Ideologias políticas ou filosofias religiosas? Esta é a série: “E Se Jesus Não Tivesse Nascido”. No programa de hoje o Pr. Ivan Saraiva o levará a uma profunda reflexão. Assista!


E se Jesus não tivesse nascido? – Jesus e a sexualidade

Nunca vivemos uma época com tanta liberdade de expressão como agora. Mas infelizmente nunca tivemos tanta desinformação, ainda mais quando o assunto é sexo. Você sabia que depois de sexo, a palavra mais procurada na internet, é Deus? Infelizmente muitos pensam que a Bíblia é um livro que só trata de assuntos espirituais, e por isso não a consultam quando o assunto é sexo. Esta é a série: E se Jesus não Tivesse Nascido. No programa de hoje, o Pr. Ivan Saraiva vai apresentar como o Cristianismo encara a sexualidade. Assista!


E se Jesus não tivesse nascido? – Jesus e os Pobres

O que pode levar uma pessoa a dividir o que tem com alguém que não é da sua família, país ou seja totalmente desconhecido? Alguém que não vai ter nada para retribuir ou devolver. A evolução fornece algum incentivo a este respeito? E o ateísmo promove alguma ação solidária? Esta é a série: E se Jesus não tivesse nascido. Tema de hoje: Jesus e os pobres. Assista!



sexta-feira, 22 de junho de 2012

Fé, Graça e Lei.


                A Bíblia é clara ao mostrar que a salvação depende de dois aspectos: a fé e a obediência, mas ambos os aspectos só são viáveis por causa da existência da graça. A fé te permite entrar para a família de Deus, a obediência faz com que você permaneça nela. A Lei do Senhor é o que nos permite saber o que o Dono da casa quer de nós que somos forasteiros, ela é uma corrente de dez elos e se rompermos um destes elos, romperemos toda a corrente (Tg 2:10-11).
              Nós quando aceitamos a Cristo, observamos o primeiro aspecto da salvação, a saber, a fé. E com o tempo vamos buscando entender o que este Salvador quer de nós e passamos a praticar o segundo aspecto da salvação, a obediência. Ao olharmos para o primeiro aspecto vemos que é fácil, de certa forma, crer na obra de Cristo para nos salvar, o difícil é observar o segundo aspecto, a odediência, por que constantemente queremos fazer o que é errado, temos uma natureza dentro de nós que luta contra o Espírito de Deus, querendo fazer o que é errado perante os olhos do Senhor. O Apóstolo João diz em 1 Jo 3:4 que pecar nada mais é do que quebrar a Lei de Deus. Muitas vezes somos levados por nós mesmos a fazermos o que é mal, ou seja, o pecado, e não conseguimos praticar com perfeição o segundo aspecto da salvação, mas isto não deve ser desesperador. Nenhum homem conseguiu nunca pecar, apenas Jesus. E ele nos disse para guardamos os Mandamentos. Mas seria uma ordem injusta? Seria uma tarefa impossível? Ai depende do ângulo que você está olhando. Quando pensamos que obedecer a Deus observando os mandamentos nada mais é do que cumprir regras a todo custo, ai sim será uma tarefa impossível. Mas quando antes de tudo, amamos o Criador, tudo passa a fazer sentido e a obediência passa a ser natural, por que amamos a Deus e não queremos fazer o que magoa o Seu coração. Embora pequemos, o arrependimentos nos trará de volta à corrida da obediência.
                 A Bíblia conta que Abraão mentiu dizendo que Sara não era sua esposa (Gn 12:12-13); mas ainda assim a Bíblia relata posteriormente que Abraão guardou os mandamentos de Deus e a sua Lei (Gn 26:5). A Bíblia mentiu então? Não! Então se a Bíblia diz que Abraão mentiu, mas depois diz que Abraão guardou os Mandamentos de Deus, então é possível, mesmo para mim e para você, sermos considerados por Deus como ‘’guardadores dos seus mandamentos’’ mesmo falhando em guardá-los às vezes, como Abraão fez, mas sempre tendo em visto o arrependimento.

Início da Divulgação - Semana Jovem 2012 -


Assista o Vídeo de Divulgação:


Imperdível!!!

A perseguição do Céu


Para onde me ausentarei do Teu Espírito? Para onde fugirei da Tua face? Se subo aos Céus, lá estás; se faço a minha cama no mais profundo abismo, lá estás também. Sal. 139:7 e 8.
Anos atrás, dirigi uma campanha evangelística em Brockton, Massachussets. Uma noite, depois de pregar sobre “Como descobrir a verdade da Bíblia,” fiz um apelo para quem desejasse aceitar Jesus e batizar-se. Uma jovem senhora, com menos de 30 anos, respondeu ao apelo.
Aquela foi sua primeira noite em nossas reuniões, embora já conhecesse a Bíblia. No Canadá, onde morava, recebeu estudos bíblicos de um pastor adventista, aceitou Jesus e começou a freqüentar a igreja. Mas, esperando demovê-la do seu propósito, o esposo sugeriu uma viagem de férias, quando assistiriam ao casamento do seu irmão – em Brockton.
Chegando à cidade, eles tentaram encontrar um apartamento em vários hotéis. Finalmente, acharam um no Holiday Inn, em cujo auditório realizávamos as reuniões. “Não temos como escapar!”, exclamou o marido. “Tínhamos que dar de cara com esse assunto de Bíblia outra vez!”
Francis Thompson escreveu um poema acerca da “perseguição do Céu”, no qual acentua que, movido por Seu inevitável amor, Deus não desiste de nós. O salmista sabia disso: “Para onde me ausentarei do Teu Espírito? Para onde fugirei da Tua face? Se subo aos Céus, lá estás; se faço a Minha cama no mais profundo abismo, lá estás também. Se tomo as asas da alvorada e me detenho nos confins dos mares, ainda lá me haverá de guiar a Tua mão, e a Tua destra me susterá.” Sal. 139:7-10.
Deus está mais empenhado em nos buscar, do que nós estamos empenhados em buscá-Lo. Quando Adão e Eva pecaram, Deus tomou a iniciativa de procurá-los: “Onde estás?” Gên. 3:9. Quando Elias fugiu para uma caverna, deprimido, Deus foi buscá-lo: “Que fazes aqui, Elias?” I Reis 19:9. Depois de negar Jesus, Pedro fugiu para a Galiléia e foi pescar. Após a ressurreição, Jesus foi atrás dele e perguntou: “Simão, filho de João, amas-Me mais do que estes outros?” João 21:15.
Não podemos fugir de Deus. Quando estamos correndo dEle, Ele está correndo em nossa direção.
Pr. Mark Finley – Sobre a Rocha.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Adventistas e a Rio +20


Adventistas defendem vida simples para desenvolvimento sustentável


Brasília, DF … [ASN] As discussões sobre saídas para o desenvolvimento sustentável do mundo, que estão em andamento durante a conferência mundial chamada Rio + 20, já são motivo de análise e reação da Igreja Adventista do Sétimo Dia desde 1995.

Naquele ano, durante uma de suas reuniões mundiais, a Igreja Adventista do Sétimo Dia, que soma quase 17 milhões de membros em todos os continentes atualmente, votou e aprovou declaração aprovada oficial a respeito de meio ambiente. Em um dos trechos é dito que “os adventistas defendem um estilo de vida simples e saudável, onde as pessoas não participam da rotina do consumismo desenfreado, do acúmulo de bens e da produção exagerada de lixo”.

Em termos práticos, o assunto de desenvolvimento sustentável começou a ser objeto de maior discussão, nos últimos anos, em grande parte das escolas, colégios e universidades adventistas que somam mais de 200 mil alunos em oito países sul-americanos.

O posicionamento adventista trata de mudanças climáticas e da realidade de destruição dos ecossistemas. Na ótica da denominação, o motivo dessa preservação e desse cuidado com o meio ambiente está associado à manutenção da criação divina. “É necessário que haja respeito pela criação, restrição no uso dos recursos naturais, reavaliação das necessidades e reiteração da dignidade da vida criada”, afirma o documento da Comissão Administrativa da Associação Geral da Igreja Adventista do Sétimo Dia, órgão máximo. A declaração completa pode ser obtida no livro Declarações da Igreja.

Uma das colaborações que os adventistas dão para um desenvolvimento sustentável se dá através da educação. Em sua rede, especialmente no Brasil e outro sete países que compõem a chamada Divisão Sul-Americana, alunos são estimulados durante todo o ano a desenvolverem projetos e ações que tragam soluções para a sustentabilidade. Além disso, mobilizações, como a do último dia 5 de junho (Dia Mundial de Meio Ambiente), levaram alunos a saírem às ruas para conscientização da população quanto à preservação. 

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Mensagem Inspirada... 20/06/12

"Não porque vejamos ou sintamos que Deus nos ouve, devemos nós crer. Temos de Lhe confiar nas promessas. Quando a Ele nos chegamos com fé, toda súplica penetra o coração de Deus. Tendo pedido Suas bênçãos, devemos crer que as recebemos, e dar-Lhe graças porque as temos recebido. Então, vamos ao cumprimento de nossos deveres, certos de que a bênção terá lugar quando mais dela necessitarmos. Quando houvermos aprendido a assim fazer, saberemos que nossas orações são atendidas. Deus fará por nós "muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos", "segundo as riquezas da Sua glória" (Efés. 3:20 e 16) e "segundo a operação da força do Seu poder". Efés. 1:19."


DTN. pág 132

terça-feira, 19 de junho de 2012

Um Livro antigo e os anões


“Sam, poderia nos contar a parábola do bom samaritano?”, perguntou o pastor responsável por entrevistar o jovem que desejava se tornar ministro. Sam começou a contá-la: “Um homem estava viajando de Jerusalém para Jericó e ele caiu no meio dos espinheiros. Aconteceu que ele perdeu o dinheiro. Então, ele se dirigiu à rainha de Sabá, e ela lhe deu mil talentos de ouro e uma centena de vestes. O homem tomou uma carruagem e dirigiu ferozmente. Enquanto ele dirigia, seu cabelo ficou preso numa árvore. Ele ficou pendurado lá muitos dias e os corvos trouxeram comida para ele comer e água para beber. Mais tarde, quando novamente estava faminto, ele comeu cinco pães e dois pequenos peixes. E uma noite, enquanto ele estava dormindo, pendurado ali, sua esposa Dalila veio e cortou seu cabelo, e ele caiu em um solo pedregoso. Nisso, começou a chover por quarenta dias e quarenta noites, até que ele entrou numa caverna e sobreviveu comendo gafanhotos e mel silvestre. Então, ele encontrou um servo de Deus que disse: ‘Venha jantar em minha casa’, mas ele começou a dar desculpas e respondeu: ‘Não, eu não vou. Casei-me com uma mulher e não posso ir.’ Após ter sido pressionado pelo servo de Deus, ele foi. Logo depois do jantar, ele se dirigiu para Jericó. Chegando lá, ele viu a rainha Jezabel sentada numa janela, no alto. Ela riu desse homem o que o fez ordenar: ‘Joguem essa mulher para baixo.’ Eles a jogaram. O homem novamente disse: ‘Joguem-na para baixo.’ E eles a jogaram de novo, setenta vezes sete. Os restos que sobraram encheram doze cestas. Então eles lhe perguntaram: ‘Na ressurreição, de quem ela será esposa?’”

Apesar de criativa, essa não é a parábola do bom samaritano. Conhecimento superficial da Bíblia não era exatamente o problema desse jovem. Compreendê-la de maneira sensata e lógica era sua maior necessidade. Foi mais ou menos assim que imaginei os autores Alexandre Versignassi e Tiago Cordeiro, na matéria “A Bíblia como você nunca leu”, publicada na revista Superinteressante (junho de 2012). Sensatez e seriedade – e eu acrescentaria uma pitada de honestidade com os fatos ­– foi o que de fato não encontrei ao longo das páginas dessa reportagem.

Isolar um texto do seu contexto literário e histórico é algo no mínimo perigoso e irresponsável. O respeitado arqueólogo agnóstico William G. Dever, em sua obra What the Biblical Writers Know and When Did They Know it? [O que os Autores Bíblicos Sabiam e Quando eles Ficaram Sabendo?, em tradução livre] (Eisenbrauns, 2002), ataca ferozmente essa postura desconstrucionista de deixar o leitor com as rédeas do conteúdo lido, não o autor da obra. Esse comportamento tem sido visto em diversas áreas do saber, inclusive no que diz respeito à literatura sagrada judaico-cristã.

Usando uma palavra do vocabulário religioso, gostaria de dizer que a matéria da Super pecou em três aspectos:

Primeiro: muitos céticos e cristãos se esquecem de que as Escrituras foram produzidas há aproximadamente três milênios, foram escritas em outros idiomas (hebraico, aramaico e grego) e por pessoas com uma mentalidade bem diferente daquela a que estamos acostumados no mundo ocidental. O ateu Sam Harris pode ser um bom neurocientista, mas é alguém com pouquíssimo preparo para ser um intérprete bíblico, como pode visto em sua obra Carta a uma Nação Cristã (Cia. das Letras, 2007). Harris cometeu erros crassos comparando leis e regulamentos bíblicos com a sociedade pós-iluminista! Ciente desse tipo de comparação em seus dias, C. S. Lewis qualificou essa prática como “desdém cronológico”. Para que essas leis e regulamentos façam sentido, devemos compará-las com documentos do 3º e do 2º milênios antes de Cristo.

Segundo: a necessidade de uma diferenciação entre descrever e prescrever. Dizer que Lameque teve duas mulheres (Gn 4:19) não sugere que os que creem na Bíblia como Palavra de Deus imitem esse procedimento. Nem que os relatos de relações incestuosas nas páginas do Antigo Testamento devam ser imitados por nós hoje. Podemos extrair princípios positivos e negativos de cada uma das histórias, mas isso não implica em imitar o comportamento de seus personagens. Com isso não estou querendo amenizar o conteúdo de certas porções das Escrituras que são chocantes, em alguns momentos, mas apenas ressaltar o que essas porções de fato são: narrativas.

Terceiro: apesar de o título da matéria sugerir uma novidade nunca vista, muito já foi dito e escrito a respeito dos tópicos ali levantados, e é lamentável perceber como respeitados pesquisadores foram deixados de lado. Há pouco mais de um ano, foi lançada a obra Is God a Moral Monster? Making Sense the Old Testament God (Baker, 2011), de Paul Copan. São mais de duzentas páginas lidando com passagens difíceis do Antigo Testamento. Copan é cristão, mas será que automaticamente isso o desqualifica para ter suas opiniões contrastadas com as dos pesquisadores citados?
Vejamos como essas três considerações nos ajudam a entender os questionamentos levantados pela matéria de Alexandre Versignassi e Tiago Cordeiro.

Escravidão: Essa foi a primeira lei que Deus deu aos israelitas, quando eles saíram do Egito (cf. Êx 21:1-11). Na lei mosaica, sequestrar alguém para ser vendido como escravo era um crime punido com pena capital (Êx 21:16). Um escravo hebreu deveria trabalhar apenas seis anos para pagar sua dívida, sendo libertado no sétimo ano, sem pagar nada (Êx 21:2). Além disso, ele deveria receber de seu proprietário alguns animais e alimentos para recomeçar a vida (Dt 15:13, 14). Durante seu período de serviço, o(a) escravo(a) teria um dia de folga semanal, o sábado (Êx 20:10).
Notou alguma diferença entre a escravidão bíblica e aquela mantida em nosso país, há alguns séculos? A diferença também é significativa quando comparamos essas passagens bíblicas com o famoso Código de Hamurabi, rei de Babilônia, no 18º século a.C. Se algum escravo fugisse, ele deveria ser morto; enquanto em Israel esse escravo deveria ser protegido (Dt 23:15, 16). Proteger um escravo fugitivo, em Babilônia, era uma grande ofensa, também punida com morte, como evidenciado nas leis 15-20 do referido código.Alguém pode questionar o motivo pelo qual Deus não aboliu a escravidão entre os israelitas. Lembre-se de que eles estavam inseridos numa cultura impregnada dessa prática. Mesmo que Deus a abolisse, isso não mudaria a forma como eles pensavam. A título de ilustração, imagine o árduo processo cultural para tornar a Arábia Saudita em uma democracia! Mesmo que essa mudança fosse feita, ainda levaria um bom tempo até que a mentalidade da nação fosse mudada. No entanto, a legislação israelita oferecia um tratamento muito mais humano para os escravos, colocando escravo e senhor em pé de igualdade (cf. Jó 31:13-15). No livro Is God a Moral Monster?, Copan se demora nesse assunto, demonstrando as diferenças positivas dessa atividade em Israel com o restante do Antigo Oriente Médio.

Juros: A matéria cita uma passagem inexistente: Deuteronômio 23:30. O texto correto é Deuteronômio 23:20, onde lemos: “Ao estrangeiro emprestarás com juros, porém a teu irmão não emprestarás com juros para que o Senhor, teu Deus, te abençoe em todos os teus empreendimentos na terra a qual passas a possuir.” A primeira impressão do texto é óbvia: “bênção” como resultado de um tratamento de exploração para um não israelita. O que os articulistas se esqueceram de notar é que o termo hebraico para estrangeiro, nessa passagem, é nokri, que está relacionado com alguém que estava em Israel para fazer negócios e não para viver nessa nação, como é o caso do vocábulo ger, também traduzido como estrangeiro na maioria das versões bíblicas. Em outras palavras, para aqueles que estavam em Israel com propósitos monetários, deveriam ser cobrados juros. Uma séria introdução para o assunto das finanças na Bíblia pode ser lida em Nem Riqueza, Nem Pobreza: As posses segundo a teologia bíblica (Esperança, 2009), escrita por Craig Blomberg, do Denver Theological Seminary, nos EUA.

Vinho: Existem várias palavras para vinho nas línguas originais do Antigo e do Novo Testamentos. Realmente, não é tão simples estabelecer com precisão quando a Bíblia está falando do puro suco de uva ou do vinho (fermentado). No entanto, de acordo com o erudito em Novo Testamento D. A. Carson, da Trinity Evangelical Divinty School, se alguém deseja ter uma ideia de como era tomar vinho nos tempos bíblicos, é necessário diluir uma medida de vinho em duas de água. É por isso que o Apocalipse faz menção da taça da ira de Deus “sem mistura” (Ap 14:8). Essa era a prática comum nos dias de Cristo. Quando não havia essa mistura e o vinho era bebido puro, era considerado “bebida forte”, como aparece em diversas passagens bíblicas.
No caso da Santa Ceia, a última refeição de Jesus com Seus discípulos, o que temos ali era suco de uva, já que naquele mesmo dia teve início a festa dos pães asmos, ou sem fermento, em que qualquer alimento ou bebida fermentada deveria ser retirado da casa dos israelitas por uma semana. Sendo judeu, dificilmente podemos imaginar Jesus tomando algo como nosso vinho tinto naquela ocasião.

Sexualidade: Para aqueles que afirmam a Bíblia tem uma visão estreita sobre a sexualidade, sugiro a leitura de Cântico dos Cânticos. Trata-se de um longo poema que descreve o amor entre um rei, isto é, Salomão, e sua amada, carregado de um belo simbolismo erótico. Ao longo dos oito capítulos, não se encontra em lugar algum a ideia do sexo para procriação, apenas como fonte de prazer. Esse conteúdo “surpreendente” levou diversos teólogos cristãos a fazerem uma leitura alegórica do livro, tentando, assim, apresentar um relacionamento entre Deus (o rei) e Sua igreja (a esposa). Após a reforma protestante no século 16, o livro de Cantares começou a ser analisado como ele é de fato: um poema amoroso. Uma excelente introdução ao assunto da sexualidade no Antigo Testamento por ser vista em The Flame of Yahweh: Sexuality in the Old Testament (Hendrickson, 2007), escrito por Richard Davidson, da Universidade Andrews (EUA).
A imagem da sexualidade que se obtém das páginas da Bíblia Hebraica foi sumarizada por Davidson nestes cinco itens: (1) a sexualidade foi criada por Deus; (2) a sexualidade é para casais; (3) a sexualidade representa igualdade; (4) a sexualidade é fonte de prazer; (5) a sexualidade revela a imagem de Deus. A influência católica a que fomos expostos não nos permite observar esses tópicos com naturalidade. No entanto, cada um desses assuntos pode ser apreciado numa leitura natural dessa obra de Salomão e dos dois capítulos iniciais de Gênesis.

Poligamia: Se essa (acima) é a imagem da sexualidade nas páginas da Bíblia, o que fazer com aqueles textos em que lemos sobre Davi e Salomão tendo várias mulheres? O exemplo citado na Super é o mais gritante: o harém de Salomão contava com setecentas mulheres (1Rs 11:3). A passagem também menciona que ele tinha trezentas concubinas. De acordo com James Hoffmeier, respeitado egiptólogo também da Trinity Evangelical Divinity School, nos EUA, quando um rei enviava sua filha para se casar com outro monarca, era comum enviar algumas servas com a noiva. Essa prática é recorrente nos tabletes de Tell-el-Amarna, descobertos no Egito, no século 19. É bem provável que estejamos vendo essa prática na vida de Salomão.
Independentemente disso, o fato é que uma leitura atenta das narrativas de homens que se envolveram na prática da poligamia demonstra não somente a desaprovação divina, mas também os fracassos resultantes. As histórias de heróis bíblicos que se aventuraram nessa prática, entre eles Abrãao, Jacó, Esáu, Gideão, Davi e o próprio Salomão, registram consequências desastrosas para os filhos e as gerações posteriores. É prudente se lembrar de que a frase “o homem segundo o coração de Deus” aplicada a Davi (1Sm  13:14), foi dada num período em que esse personagem provavelmente nem sequer era casado. Em momento algum os autores bíblicos endossaram a prática promíscua de Davi e dos homens citados anteriormente.

Homossexualidade: Mesmo se Davi tivesse tido relações íntimas com seu amigo Jônatas – o que não concordo –, é preciso se lembrar de que, pelo fato de a Bíblia narrar um incidente, isso não significa que ela o aprove. O motivo pelo qual as Escrituras mantêm opinião contrária às práticas homossexuais é simples: sexualidade é algo sagrado. Não podemos violá-la. Esse é o mesmo motivo pelo qual as Escrituras se opõem ao racismo: nossa etnia é sagrada, fomos feitos à imagem e semelhança de Deus (Gn 1:26). Remover o fundamento que se opõe à homossexualidade é também remover o fundamento segundo o qual não existem diferenças entre raças.

Puro e impuro: As leis de pureza e impureza não foram uma invenção da religião israelita. O acadêmico adventista Roy Gane, que estudou sob a tutela do falecido rabino Jacob Milgrom, uma das maiores autoridades sobre o livro de Levítico, demonstra claramente esse tipo de legislação ritual em todo o território do Antigo Oriente Médio em sua obra The NVI Application Commentary Leviticus and Numbers: From the biblical text… to contemparary life (Zondervan, 2004). De acordo com Gane, essas leis estavam relacionadas com vida (pureza) e morte (impureza). Tudo o que lembra morte, isto é, emissão de sangue, sêmen, tocar em um cadáver, lepra, etc. era considerado impureza. O Deus bíblico age de acordo com a realidade daqueles para quem Ele Se revela. Em lugar de simplesmente encerrar as práticas de sacrifícios, Ele instituiu um objetivo para o qual todos os sacrifícios de animais apontariam a partir daquele momento. A religião israelita era uma religião ritualística, e, como tal, encontrou seu cumprimento no ministério e na morte de Jesus Cristo, para quem quase todos os regulamentos apontavam.

Valorização da mulher: Ao contrário do que a matéria da Super apresentou, a Bíblia coloca a mulher numa posição elevada. Apenas a título de ilustração, ela é criada em igualdade com o homem, como evidenciado na expressão hebraica ‘ezer kenegdo (“auxiliadora idônea”, Gn 2:18), dando a ideia de um parte correspondente. Em Provérbios 31, a mulher é apresentada como desenvolvendo atividades de extrema importância, como escolha de um terreno para compra. No livro de Jó, onde há elementos linguísticos, geográficos e históricos que situam os eventos narrados durante o fim do 2º milênio a.C., as filhas de Jó recebem uma herança, assim como os filhos. Isso é inédito para aquela época. Jó está em desacordo com as leis da época, mas age como Deus agiria: com igualdade.
No Novo Testamento, a situação é ainda mais clara. A valorização da mulher por parte do fundador do cristianismo é algo fascinante. Em João 4, Ele conversa com uma mulher à luz do dia, prática essa totalmente desencorajada naquela sociedade. No relato de Sua ressurreição, a primeira pessoa a encontrá-Lo ressuscitado é uma mulher, Maria Madalena. O testemunho de uma mulher não era sequer levado a sério num tribunal, como atesta o historiador judeu do 1º século d.C. Flávio Josefo. Mesmo assim, a pessoa a quem Jesus resolveu Se mostrar após o evento que Lhe garantiu a vitória sobre a morte foi uma mulher.  Dizer que as mulheres deviam ser submissas aos maridos (Ef 5:22) é apenas uma parte da verdade. Existe uma responsabilidade masculina: “Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a Si mesmo Se entregou por ela” (Ef 5:25). Não há espaço para um comportamento tirânico por parte do homem. O respeito da esposa pelo marido deve ser balanceado com o amor incondicional do esposo pela esposa. Dificilmente pode-se ver machismo aqui.

A publicação deste artigo da Super me fez lembrar de uma história. C. S. Lewis, no livro A Última Batalha,  o último da sua obra As Crônicas de Nárnia, descreve a maior crise já enfrentada pelos narnianos. Uma falsa representação de Aslam, o Grande Rei, minava a esperança no coração dos moradores de Nárnia. No entanto, o rei Tilian e duas crianças vindas de Londres estavam dispostas a lutar pela liberdade daquele país. Quando eles viram um grupo de anões sendo levados como escravos, renderam os guardas que os levavam e puseram em liberdade os prisioneiros. Em lugar de um sentimento de gratidão e da prontidão de lutar pelo verdadeiro Aslam, os anões se tornaram céticos quanto à existência do Leão. O que se ouviu foram frases carregadas de desprezo e indiferença quanto Àquele que fundara Nárnia. Apenas um dos anões se uniu ao grupo do rei Tilian. No final da história, quando o próprio Aslam se revela, estes mesmos anões conseguem se tornar mais céticos. Belas violetas para eles são como palha. O local paradisíaco em que eles estão é somente escuridão em suas mentes. Finalmente o Leão lhes oferece um maravilhoso banquete, mas, ao comerem, pensavam estar comendo capim e bebendo água suja tirada do cocho de um jumento. Reclamações, injúrias era tudo o que eles conseguiam dizer. “Eles não nos deixarão ajudá-los”, disse Aslam. “Preferem a astúcia à crença”.
Os anões de Nárnia se parecem com a nossa sociedade ocidental. Não foi uma cosmovisão panteísta ou naturalista que nos trouxe ao patamar que nos encontramos de tolerância e igualdade. O único fundamento que poderia ter proporcionado essa moldura moral que temos hoje é o Teísmo judaico-cristão. Liberdade de consciência não foi uma contribuição do iluminismo, mas sim da reforma protestante do século 16. Mesmo assim, muitos se tornam vorazes combatentes da fé cristã e como britadeiras, desejam destruir o fundamento sobre o qual estão em pé. O jornalista Matthew Parris, ateu e homossexual, foi claro em um dos seus artigos no jornal britânico The Times afirmando que a África precisa de Deus. Quem sabe em breve vejamos alguém com esta sinceridade dizendo que nossa nação precisa de Deus.

(Luiz Gustavo Assis é bacharel em teologia e pastor em Porto Alegre, RS)



segunda-feira, 18 de junho de 2012

NÃO PERCA A SESSÃO DO DESAPEGO!


Texto-Base: Habacuque (1-3) 

Ficha pessoal

Nome: Habacuque
Filiação: Desconhecida
Nacionalidade: Israelita (Teorias dão conta q ele era da tribo de Levi)
Geração: Daniel (aproxidamente; época do Reino da Babilônia forte)
Versículos que contam sua história: 56 (cap 1-3)
Exemplo: Positivo
Contexto: Israel vivia uma época muito sombria. Nabucodonosor deixara o país um deserto, e os israelitas se dividiam em dois grupos: escravos em Babilônia ou miseráveis ao redor de Jerusalém. Habacuque foi um homem levantado por Deus, do grupo dos chamados Profetas Menores, que, em meio a desespero, violência e maldade_ ousou protestar contra Deus, mas em nenhum momento deixou de adorá-lo e manter sua fé no Pai.

Moral básica: Habacuque viveu uma era muito parecida com a nossa. Cheia de medo e injustiça por toda parte. Ele não se calou perante Deus, mas muito mais do que isso: ele não abandonou sua confiança na vitória em nome do Senhor! Quantas vezes agarramos nossa espiritualidade nas coisas dessa vida, e não enxergamos a realidade do Céu, cegos que estamos por essa sombra que vivemos. Quantas igrejas trabalham a salvação como solução de todos os problemas da nossa vida de hoje, e não como encontro com Jesus no pós-vida.

Por que você entra para uma igreja? E o que pregam lá dentro? Não há dúvidas que o Deus que sabe quantos fios de cabelo há na sua cabeça, te ama a ponto de quer ver você muito feliz aqui na Terra. A história de Jó mostra que traz o mal é o Inimigo e que Deus quer nos encher de benções, e pra já! Diversos homens de Deus da Bíblia foram ricamente abastados de felicidade de todas as suas formas. Abraão, José, Jacó, Daniel, Davi, etc.. Mas é preocupante ver quantas denominações insistem em arrendar rebanhos com discursos que batem só na prosperidade terrena e imediata. E é triste quantas pessoas seguem esse rumo rasteiro, que se não os afasta mais de Deus, tampouco o aproxima.
Volto a esse assunto no final. O ilustre desconhecido de hoje é o profeta Habacuque. Impossível não se lembrar do Irmão Waldir em seus esvaziados cultos de domingo de manhã na IASD Mal. Hermes, lá pelo ano de 2006 ou 2007, que insistentemente falava de Habacuque. Eu sei que você não sabe do que estou falando, mas foi irresistível citar isso. De certo modo Habacuque é nosso conterrâneo. Ele também se horrorizava com a violência que via no jornal todo dia. Você ainda tem essa sensibilidade: sofre junto de cada alma que apanha nesse mundo?
Habacuque fica irado mesmo. E dá um exemplo de franqueza quanto a próprio dor no trato com Deus. Ele profetiza asperamente ao Senhor e exige respostas. Exige uma mudança de atitude. Mas “exige” não é bem a palavra. Ele respeita. E tem o conhecimento que Deus está além de sua total compreensão. Em uma passagem bonita, diz que “Deus permite o mal, mas nem sequer pode enxergá-lo, pela sua pureza” (adaptação livre).
Habacuque é um exemplo de paciência. Ele sabe que não deu “sorte” de ter vivido anos de glória e sim de luta entre o povo de Deus, mas nem por isso perde a esperança no futuro. Ele enxerga com fé o que o presente não mostra: uma redenção que virá. E não é esse o discurso missionário do século XXI? Habacuque abre um parêntese e gasta alguns versículos criticando a adoração de ídolos. Como o ser humano se rebaixa pondo-se de joelhos ante uma argila, um barro, um santo que se quebra ao cair.
Habacuque é a mansidão do justo. Não faz planos de vingança, de violência redistribuída ao malfeitor. Deposita isso tudo aos pés de Deus. Permite que ele exerça sua vontade para perdão ou punição. 
Mas o mais legal do livro de Habacuque é o seu apelo final. É a oração de súplica do abnegado Habacuque. Leia só os últimos 3 versículos (Hb 3:17-19) Gente, não é não ter figueiras, não ter uvas, não ter azeite, não ter nenhuma comida pra plantar, nenhuma ovelha e nenhum gado, é não ter nada! Ponha-se no lugar do povo daquele tempo: sem essas coisas eles não tinham nada! Não tem mercado pra comprar coisas, nem países vizinhos para importar, o que Habacuque estava dizendo é que se ele ficasse sem ABSOLUTAMENTE NADA, preste a morrer de fome, vazio, sozinho, ainda assim, verso 20, ele se “alegraria no SENHOR”. 
Eu não posso garantir que você vai ter a casa dos seus sonhos, o cônjuge dos seus sonhos, o emprego dos seus sonhos, e nenhuma religião bíblica séria desse mundo pode fazer isso. O que eu posso te dar certeza é que Deus te ama muito, e nada pode te separar desse amor. E que mesmo em provações que você passe, ele continua te amando. E por fim, que mesmo sem que possamos prometer com sensatez que ao lado de Jesus sua vida aqui só vai ter alegrias, só uma vida com Jesus pode te dar a eterna e verdadeira alegria: seu lugarzinho no Céu.

Enfim, ponderem...

Não sou eu que defino o certo ou o errado, mas gosto de fazer vocês pensarem sobre isso.

Foi um prazer escrever... aceito críticas e elogios nos comentário. Principalmente elogios.

QUE DEUS ABENÇOE A CADA UM DE VOCÊS QUE CHEGARAM ATÉ AQUI.

Volto em 15 dias, com mais um Ilustre Desconhecido. Dessa vez a história virá de Daniel. Será que você já sabe de quem estou falando?

Ósculo Santo!

domingo, 17 de junho de 2012

Desenhos *Quebrando o Silêncio*

Muito se tem falado de violência doméstica ultimamente. O governo, ONGs, instituições religiosas e empresas privadas estão se unindo para pôr fim a esse mal que assola a sociedade em todos os níveis. Notícias aterradoras têm deixado o mundo em comoção. Dentro e fora do Brasil, imagens da mídia chocam a população.
O abuso infantil, a violência contra a mulher e o abuso ao idoso abrangem grande parte da violência familiar e ocorrem justamente no lugar em que as pessoas deveriam se sentir mais seguras – seu próprio lar.
O projeto Quebrando o Silêncio tem por objetivo resgatar os valores cristãos do amor e respeito ao próximo, fortalecendo as famílias, que é facilitadora da interiorização de valores.

A turma da Cidinha, do programa da Tia Cecéu, da TV Novo Tempo apoiam o projeto e prepararam uns vídeos muito legais de conscientização.


Assista, reproduza para seus filhos, sobrinhos, netos, alunos, na igreja...




Mensagem Inspirada... 17/06/12

Religião não é limitar-se a formas e cerimônias exteriores. A religião que vem de Deus é a única que leva a Ele. Para O servirmos devidamente, é mister nascermos do divino Espírito. Isso purificará o coração e renovará a mente, dando-vos nova capacidade para conhecer e amar a Deus. Comunicar-nos-á voluntária obediência a todos os Seus reclamos. Esse é o verdadeiro culto. É o fruto da operação do Espírito Santo. É pelo Espírito que toda prece sincera é ditada, e tal prece é aceitável a Deus. Onde quer que a alma se dilate em busca de Deus, aí é manifesta a obra do Espírito, e Deus Se revelará a essa alma. A tais adoradores ele busca. Espera recebê-los, e torná-los Seus filhos e filhas.  ente, dando-nos nova capacidade para conhecer e amar a Deus. 

DTN. pág 123

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Memorial da Redenção


             Ao concluir a primeira parte da obra redentora do Pai, isto é, o seu próprio sacrifício, Ele bradou: ‘’Está consumado! ’’. Ele tinha um plano, e este plano era a salvação da humanidade que só poderia ser efetuada mediante a Sua entrega na cruz do Calvário.

               O Senhor Deus criou um universo perfeito e agradável por causa do homem; deu a ele um dia especial de encontro com o Criador, deu a ele uma família; mas o homem traiu o seu Criador e com esta traição reinou a morte.

               Mas o Grande Deus em Sua grande e incomparável bondade mesmo após a traição do homem, imediatamente providenciou o alívio e a redenção para o homem que o havia traído. Prometeu um Salvador que pagaria pelo erro da humanidade e daria justificação ao ser injusto, caminho para o perdido, água ao sedento e comida ao faminto.

               Este Salvador veio; andou pelas ruas, atravessou cidades, de coração em coração anunciava a palavra da verdade do amor de Deus ao que quisesse ouvir. Ele amou, foi amado; sorriu, foi correspondido; chorou, foi consolado; morreu e foi ressuscitado. Disse o meu Senhor e em sua boca não havia mentira: ‘’É chegada a minha hora!’’. Como filho obediente, obedeceu; como servo fiel, serviu até a morte e morte de cruz.

               Ele sofreu, foi rejeitado, moído, cuspido, agredido, ferido, tudo pela humanidade. E num último instante de entrega, o meu Senhor bradou: ‘’Pai, o meu espírito, entrego em tuas mãos!’’ E morreu o meu Senhor naquele dia sexto. 

               A concluir a obra de criação, Deus descansou no dia sétimo. Ao concluir a obra de redenção, o meu Senhor seguiu o exemplo do Pai e descansou no dia sétimo. Como diz o hino: ‘’Esta hora de harmonia lembra o Deus que nos salvou. Cristo lá na tumba fria neste dia descansou. És bem-vindo, és bem-vindo memorial da redenção. ’’

                Que você possa dizer também ao Sábado do Senhor: ‘’És bem-vindo em minha vida!’’ E com isto, viver uma vida em obediência se espelhando no próprio Redentor que tanto vivo quanto morto, descansou no dia do Senhor.