*

*

domingo, 22 de fevereiro de 2015

Jesus, o Assustador

Olá amigos em Cristo, blogueiros e blogados!

Eu sou o JOBS, uma sigla q reúne as iniciais do meu nome. 

A minha proposta é fazer reflexões a respeito de personagens bíblicos quase nunca citados, daqueles que só quem faz Ano Bíblico (aliás, já começou o seu? Ainda dá tempo!) consegue lembrar que existem.

A nossa inspiração será sempre: “Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça;” 
2 Timóteo 3:16

Sem mais delongas...

JESUS, O ASSUSTADOR

Texto-Base : Atos 23:26 a 24:27 (especialmente Atos 24:22-27

Ficha pessoal

Nome: Félix, o Governador

Filiação: Desconhecida
Nacionalidade: Romana
Geração: Paulo de Tarso
Versículos que contam sua história: 37
Exemplo: Negativo
Contexto: Politicamente, Félix era uma espécie de gerente do Império Romano para a região onde viviam os judeus. Governador e juiz, ele era responsável para não deixar o “circo pegar fogo” com qualquer problema que aparecesse. E um problema estava crescendo cada vez mais: conflito “religioso” entre os judeus, a fé tradicional, e o cristianismo, recém surgido. Agora ele estava no meio daquilo, com seu coração petrificado para a fé.

Moral básica: 
Certa vez um grande amigo meu pegou um folheto que tinha como título: “Jesus está voltando”. Ele largou o folheto assustado, e me disse: “Parece uma ameaça!” Medo. Por que algumas pessoas têm medo de Jesus? Félix representa um grupo de pessoas que decide viver a margem de Cristo por medo do que ele representa. Do que ele pode fazer com a sua vida. Das mudanças que ele causa no coração que se abre para ele. E você? Já teve medo de Jesus? 
Quando você começa a trabalhar no Mc’Donald você espera o mais rápido possível sair do fogão fedido de óleo e ser promovido para algo melhor. De preferência, num bairro melhor. Acho que se você fosse governador de uma província Romana do Século I também era assim. Felix foi escolhido para ser governador com poderes supremos da região de Israel. Não era um lugar promissor no Império. Mas pelo menos ele tinha conhecimento de causa. Casou com uma judia, Drusila (Atos 24:24) ele com certeza aprendeu muito sobre a religião dos judeus. E consequentemente aprendeu o grande valor de identidade nacional contido no judaísmo.

Eis que um belo dia setenta cavaleiros surgem trazendo um mísero homem. “Vai ser um dia cheio”, ele pensou. Mas logo viu que era mais só um caso de problema religioso, ao ler a carta de Cláudio Lísias, e deixou claro seu desprezo. Os acusadores vieram, bajularam hipocritamente o governador como puderam (nada que Félix não estivesse acostumado) e acusaram Paulo ao máximo. Por sua vez, ele se defendeu de maneira muito inteligente, mais preocupado em apontar os erros do processo a falar de si próprio. Félix parecia desinteressado na coisa toda.

Bom, só que Felix estava por dentro do Caminho (nome que se deu por algum tempo a igreja insurgente que pregava sobre Jesus). Os últimos sete versículos guardam o melhor da biografia bíblica de Felix. Ele trata Paulo com muito carinho, dando grande liberdade a um prisioneiro em custódia. E mais: procura-o para ouvir sobre a sua pregação! O Império Romano tinha um sistema religioso muito distinto, que só se aproximou do cristianismo três séculos depois, mas Félix quase foi o vanguardista, se convertendo a Jesus Cristo! Quase, só faltou um detalhe: medo.

Engraçado: o que faz uma pessoa se vestir de capeta no carnaval tranquilamente, mas ficar com nervos a flor da pele quando um Testemunha de Jeová bate na sua porta? Porque temos medo do que pode nos mudar. O diabo não assusta o não crente porque ele não representa nada, mas Jesus representa uma mudança drástica em sua vida. Ele vê os crentes muito diferentes deles, em especial, ele vê os cristãos como pessoas que acima de tudo não praticam nada daquilo que eles pensam que é o mais essencial na vida deles na incessante busca para a felicidade. Você não teria medo de se jogar numa vida nova em que tudo que você mais gosta vai parecer errado? Você não teria medo de se aventurar em algo que vai fazer tudo que parece bom para você se tornar ruim?

Parecia que o discurso de Paulo caia muito bem aos ouvidos de Félix, e é claro que tinha que cair, estava se falando do Amor, da Paz, da Salvação, da FELICIDADE! Mas todas essas coisas boas eram na verdade Jesus, e esse nome traz consigo uma vida correta, princípios retos, e uma grande decisão: se entregar a Jesus antes que ele volte (ou você morra!). Essa é a hora do “Deixa, depois eu vejo isso, por hoje não tem nada a ver”. 

Félix é muito século XXI. Félix é igualzinho a milhares e milhares de jovens que todos os dias ouvem um pouquinho sobre Jesus, acham legal a parte do ser generoso, compreensível, ajudar o próximo, paz, amor, ir para o céu e tal. Mas envolvimento? Entrega? Mudança de hábitos? Arriscado demais. Cada um no seu quadrado.

Félix também queria dinheiro de Paulo. Viu que ele trouxe dinheiro para Jerusalém (Atos 24:17), e queria o dele. Político, né... Frustrado, preferiu agradar aos judeus e deixar Paulo preso por dois anos, até ser promovido para outra filial do Mc’Donalds. 

Félix teve medo e desperdiçou algo inestimável: amar a Jesus. Amar a Jesus é o máximo de cristianismo. É reconhecer que agradar Jesus com nossa vida é algo natural como agradar uma mãe que te ama e te trata bem desde antes de você nascer. É tão fácil, tão óbvio, tão gratificante e necessário. Ah, como tem gente que se perde nesse mundo por esse medo tão grande de Jesus, o assustador...
Enfim, ponderem...

Não sou eu que defino o certo ou o errado, mas gosto de fazer vocês pensarem sobre isso.

Foi um prazer escrever... aceito críticas e elogios nos comentário. Principalmente elogios.

QUE DEUS ABENÇOE A CADA UM DE VOCÊS QUE CHEGARAM ATÉ AQUI.

Volto em 15 dias, com mais um Ilustre Desconhecido.
Ósculo Santo!

Nenhum comentário:

Postar um comentário