*

*

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Provada ao Extremo – II

Das grandes provas que os teus olhos viram, e dos sinais, e das maravilhas, e da mão forte, e do braço estendido, com que o Senhor teu Deus te tirou: assim fará o Senhor teu Deus a todos os povos, diante dos quais tu temes. 
Deuteronômio 7:19

O mês de maio estava findando e não havíamos recebido notícias do esperado milagre. A residência iniciaria nos primeiros dias de junho. Eu pensei: “Se Deus quer me levar ao limite, significa que Ele resolverá o caso no último momento.” Quase no fim do mês, meu marido foi ao hospital para doar sangue. Enquanto ele estava fazendo a doação, o chefe da hemoterapia, que pertence à nossa igreja, lhe disse: “Você sabe como está o caso de sua esposa?” “Não”, meu esposo respondeu. Então, o Dr. Le comentou como o hospital estava dividido quanto ao tema. “Há gente importante que a está defendendo”, ele acrescentou. Quando meu marido me contou, eu não podia crer. “Deus está travando Sua batalha”, eu disse.

Dois dias antes do início da residência, recebi um telefonema chamando-me para uma entrevista no departamento de docência do hospital. Pediram desculpas pelo ocorrido e me disseram que como eu não apresentara a reclamação, eles mesmos corrigiram a nota. “Ao mudar sua qualificação, foi também mudado seu lugar na tabela de posições e assim você pode ingressar na residência, porém já havíamos adjudicado o cargo (aspecto legalmente sério). Diante disso, apresentamos uma petição ao Ministério da Saúde (de quem depende a residência) para podermos abrir uma v
aga a mais na residência. Depois de várias semanas, recebemos a resposta afirmativa. A ata de ingresso foi mudada, afirmando que você entra em segundo lugar, não em terceiro, e gostaríamos de saber se você aceita o posto.” Senti-me pequena diante de um Deus tão poderoso, mas tão próximo. Ele fizera toda uma “operação” defendendo Seu nome, em primeiro lugar, e agindo em favor de uma filha pequena que lutava para Lhe ser fiel. O que eu experimentei é algo que somente aqueles que já passaram por essa experiência podem compreender. A pessoa que fora rude comigo na entrevista renunciou a seu posto. Estou no terceiro ano da residência e até hoje não trabalhei, absolutamente, em nenhum sábado.

Elmita Acosta 
Rio Gallegos, Argentina

Nenhum comentário:

Postar um comentário