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sexta-feira, 18 de outubro de 2013

O Senhor Do Tempo

“Agindo eu, quem impedirá?” (Isaías 43.13b).
Cursei Jornalismo na Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. Em um dos semestres, o horário das aulas de radiojornalismo foi transferido para o sábado. Orei a DEUS. De início foi possível manter um acordo com o professor para que eu assistisse às aulas com outra turma. No entanto, algumas semanas depois ele voltou atrás. Começaram as grandes batalhas. Minha mãe (Genilma Firmino) orava intensamente e motivava pessoas a contribuírem nesse sentido. Entrei com o pedido de permanência em disciplina na secretaria da instituição. O pedido foi acatado pelo colegiado do curso, mas não pelo professor.
O processo passou a ser discutido em plenária do departamento. As decisões continuaram sendo a meu favor. Criou-se uma turma especial às quartas-feiras à tarde com outro professor. Insatisfeito com a decisão, o professor titular embargou a ministração das aulas através da câmara de graduação com a intenção de que eu atrasasse o meu curso em um ano, já que a disciplina era pré-requisito.
Mas Deus falava comigo! Ele dizia: “Nesta peleja, não tereis que pelejar, parai estai em pé e vede o salvamento do Senhor para convosco” (2 Crônicas 20.17). Com essa certeza, eu seguia agindo conforme a orientação de Deus. A minha solicitação agora havia passado para o conselho superior da universidade, composto por cerca de 350 professores. Neste momento Deus me disse: ”Não temais nem vos assusteis por causa desta grande multidão, pois a peleja não é vossa, mas de Deus.” 2 Crônicas 20.17.

Após uma reunião exaustiva, o Senhor me deu a vitória final. O conselho autorizou o oferecimento da disciplina em caráter especial. E o Senhor me proporcionou mais do que pedi: foi acatada pelo colegiado a seguinte sugestão: no curso de Jornalismo não há mais aulas de disciplinas obrigatórias aos sábados. Amém!
Mas uma preocupação insistia em perdurar – minha irmã (Thais Firmino) também cursava Jornalismo, e teoricamente, também seria aluna do professor que me perseguia. Em uma oportunidade, com falta de fé ela exclamou: “Se for da vontade de Deus, ele não será meu professor”. E de fato, naquele momento não foi. Ele pediu licença da universidade, justamente no semestre em que ministraria aulas para a turma dela. Glória a Deus!
Deus operou muito mais. Apesar da perseguição em relação ao Sábado, o Senhor Deus me capacitou e possibilitou que eu concluísse o curso antes da minha turma. Louvado seja o nome do Senhor. Amém!

Thaiane Firmino
Igreja do Bairro Santo Antônio, Itabuna – BA
União Nordeste Brasileira

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