Olá amigos em Cristo, blogueiros e blogados!
Eu sou o JOBS, uma sigla q reúne as iniciais do meu nome.
A minha proposta é fazer reflexões a respeito de personagens
bíblicos quase nunca citados, daqueles que só quem faz Ano Bíblico consegue
lembrar que existem.
A nossa inspiração será sempre:
“Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça;”
2 Timóteo 3:16
Sem mais delongas...
“VÓS,
QUEM SOIS?”
Texto-Base: Atos 19:13-16 (adicional
Atos 19:8-20)
Ficha pessoal
Nome: Desconhecidos - sabe-se que eram “sete filhos de (...) Ceva”
Profissão: “Exorcistas Ambulantes” (Bíblia Almeida, Revista e
Atualizada)
Filiação: Ceva (sumo sacerdote) e mãe desconhecida
Nacionalidade: Israelitas
Geração: Paulo
Versículos que contam sua
história: 4
Exemplo: Negativo
Contexto: Havia muita excitação na Ásia pela presença de Paulo.
Além de belos discursos teológicos, e um número cada vez maior de convertidos
ao “Caminho” (igreja cristã), colaborava para a fama dele inúmeros milagres que
o poder do nome de Jesus realizava por seu intermédio. Alguns judeus insensatos
decidiram imitar esses feitos extraordinários, mas se depararam com uma
realidade simples: eles não eram quem precisavam ser para receber o que Paulo
recebeu.
Moral básica:
O
poder de Deus só vem através de Deus. Parece obvio, mas não é tanto assim, e o
cenário atual do cristianismo na verdade desmascara isso bem. Muitas pessoas
que dizem “Senhor, Senhor” não estão perto o suficiente de Deus para que sua
presença intimide os demônios. Pelo contrário, até mesmo os atraem, como
aconteceu com os filhos de Ceva. Não podemos pressupor sermos servos de Deus só
por acharmos que podemos.
O
filme “O Exorcista” fez muito sucesso na década de 70. O Novo Testamento tem
vários casos de enfrentamento entre os demônios e os escolhidos de Deus, sejam
o próprio Jesus ou seus discípulos. Sem dúvida que o lado do bem sempre
prevalece quando há o poder de Deus nesse confronto, pois esse poder não pode
ser subjugado por nenhum outro. A não ser em um caso específico: quando esse
poder realmente não está lá.
Paulo
adquiriu um grande poder. Que nunca esteve realmente nele, cabe ressaltar. Era
o poder de Jesus que “atravessava” a vida de Paulo, fazendo que até mesmo
objetos de seu uso obtivessem a característica curativa. Uma cura física e
espiritual, pois doenças e possessões demoníacas fugiam diante de meros objetos
inanimados! Paulo sabia que não era ele. Não saiu por aí divulgando seu imenso
poder sobrenatural. Sua aura de X-Man. Seu potencial de “Vingador”. Nem ele,
nem seus lençóis, nem seus aventais sujos de farinha tinham essa capacidade
anormal. Ele era a mão usada por Cristo.
E
como Paulo adquiriu isso? Eis a chave. O clímax do artigo de hoje. “Sede vós
meus imitadores, como eu sou de Cristo” (I Coríntios 11:1). Aí está: Paulo era
usado por aquele que ele imitava! Podemos hoje buscar meios de viver ao lado de
Jesus tão proximamente como Paulo conseguiu. Inserindo Jesus na nossa vida com
oração, estudo da palavra, divulgação da mensagem, uma fé sincera que cresce
todo dia, no problema e na calmaria. Se tentarmos viver uma vida ao lado de
Cristo, seremos capazes de ser como Paulo foi. Fazer o que Paulo fez!
Tá
bom, eu sei, é meio irreal para os dias de hoje. Eu entrando num hospital
público lotado e oferecendo o meu travesseiro para os doentes se esfregarem
pela cura. Passando a minha toalha de banho nos corpos de pessoas com problemas
de possessões (sejam espirituais ou não, como viciados em drogas, por exemplo)
para sua libertação. Quem sabe, passando meu terno por cima da cabeça de presos
para expelir todo o mal de seus corações e fazê-los cair no chão pelo poder do
Espírito Santo.... ÊPA! Peraí, até que não é tão irreal assim!
Pois
é, até que não é. Está acontecendo. E aí entram os Filhos de Ceva. Eles
conheciam Paulo, Jesus, a verdade pregada por eles? Sim, claro. Se assim não
fora, como sabiam as “palavrinhas mágicas” para expulsar os demônios que eles
aprenderam? Mas o poder de Deus não é mágica barata de Mister M. Não se
conquista com truques, nem se aprende do nada. É convivência com Deus, como
dito anteriormente.
Os
demônios são maus, mas não são burros. São submissos a Deus, mas não são
fracos. Fogem de Jesus, mas não de homens. E se enfrentarem fraqueza,
hipocrisia, falta de fé, e mais que principalmente, ausência de Deus, eles não
tem motivo nenhum para se intimidar. Eles encaram, e pior: eles vencem. E você
pode acabar ferido, nu, e terminar fugindo, humilhado e derrotado.
Mas
antes de eles fazerem tudo isso, eles te fazem uma pergunta. Quem você é? Eles
querem saber quem você é. Você vai responder o que? Que é um dos filhos do sumo
sacerdote? Que é um cristão verdadeiro? Que é um dizimista fiel? Que é um
ex-homossexual? Que é um pescador de homens para Cristo? Não diga nada disso.
Não lembre nem do que você é, porque isso não vai te ajudar. Você é uma
criança, assustada, frágil, mediante um inimigo muito maior do que sua máxima
força poderia encarar.
Quando
ele te perguntar quem você é, diga que você não é nada. Mas aponte para o seu
ladinho e diga: “Mas aquele ali é o meu Pai!”
Você
venceu.
Enfim, ponderem...
Não sou eu que defino o certo ou o
errado, mas gosto de fazer vocês pensarem sobre isso.
Foi um prazer escrever... aceito
críticas e elogios nos comentário. Principalmente elogios.
QUE DEUS ABENÇOE A CADA UM DE VOCÊS
QUE CHEGARAM ATÉ AQUI.
Volto em 15 dias, com mais um Ilustre
Desconhecido.
Ósculo Santo!
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