Estreia hoje a coluna: *Ilustres Desconhecidos* com Jobs

Olá amigos em Cristo, blogueiros e blogados!

Eu sou o JOBS, uma sigla q reúne as iniciais do meu nome, e q me ajuda a me manter humilde, porque quando a minha chefa aqui no Blog fizer dele o mais visitado do Brasil, o meu nome não precisará ser conhecido.

A minha proposta é fazer reflexões a respeito de personagens bíblicos quase nunca citados, daqueles que só quem faz Ano Bíblico (aliás, já começou o seu? Ainda dá tempo!) consegue lembrar que existe.

A nossa inspiração será sempre: “Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça;” 

2 Timóteo 3:16

Sem mais delongas...

O FALSO ASSASSINO

Texto-Base : II Samuel 1:1-16 

Ficha pessoal

Nome: Desconhecido

Filiação: Desconhecida

Nacionalidade: Amalequita

Geração : Davi

Versículos que contam sua história: 16

Exemplo: Negativo

Contexto: Israel em Guerra. Liderado por Rei Saul, é derrotado pelos Amalequitas. Davi, expulso da presença do Rei, já ungido para ser rei em lugar de Saul, aguarda instrução divina para assumir a Majestade. Na guerra, morrem Saul, e seus filhos, entre eles Jonatas, querido amigo de Davi.

Observação: essa história DEVE, em breve, ser citada na Minissérie “Davi”, da Record. (“deve” porque não tenho idéia do q vai passar na série ou não, não trabalho na Record, mas como as histórias costumam ser bem reais...)

Moral básica: Não minta. Não busque vantagens terrenas baseadas em “golpes”. Não bajule quem você não conhece. E acate as determinações do Senhor, respeitando as autoridades que Ele instituiu, por mais que pareçam injustas.

            Estamos acostumados a ver suspeitos de assassinato negando seus crimes. Eles procuram ser absolvidos nos tribunais, sejam os de justiça, sejam os da rua. Não querem pagar pelos crimes, nem serem incriminados pela sociedade. Mas o homem de quem estamos falando agiu de forma totalmente contrária! A história que inicia II Samuel é de uma confissão de assassinato!

            E quer saber de algo que é ainda mais incrível? Esse amalequita nem sequer matou Saul! Se você ler I Samuel 31:4 e 5, verá que Saul cometeu suicídio. O fato do nosso falso assassino ter em mãos a coroa e o bracelete do rei (verso 10 do texto base) nos diz que ele estava próximo do Rei nos momentos finais de sua vida, e presenciou sua morte.

            Ora, se ele nem mesmo foi aquele que matou Saul, porque confessou esse crime para Davi? Porque nosso falso assassino não conhecia Davi. Ele sabia que Saul era inimigo de Davi, mas não sabia que Davi não era inimigo de Saul. Pelo contrário, apesar de perseguido, seu coração puro nutria admiração por Saul, o “Ungido do Senhor” (verso 14). Ele mesmo havia tido oportunidades de matar Saul e não fez isso. Mais que isso, o Amalequita informou a morte de Jonatas, filho de Saul, e grande amigo de Davi. Acreditava que isso o alegraria, mas na verdade, arrasou Davi.

            O falso assassino queria receber glórias de Davi, anunciando que matara o seu “inimigo”. Foi ambicioso, mentiroso, e um tanto quanto ignorante. Um homem mesquinho, que não percebeu que tinha a frente um homem de coração bom.

            Eu sei o que você pode pensar. Então porque um “homem de coração bom”, semelhante ao de Deus, de acordo com a Bíblia, matou o amalequita, oferecendo a ele a mesma sentença do crime que ele cometera. Mas deixamos a discussão para outro momento, pois Davi não é o nosso Ilustre Desconhecido. O foco sobre o falso assassino nos faz refletir sobre como as riquezas terrenas podem nos cegar para nos negarmos a fazer o que é correto. Mentir, matar, tudo em nome de receber glórias e honrarias do futuro Rei Davi.

            Por fim, vale ressaltar o respeito as autoridades. “Ah, mas eles são corruptos! Eles são safados! São ladrões!” Sim,as autoridades podem ser muitas coisas. Mas o caminho certo é criticá-los? É nos rebelarmos violentamente, em ações ou palavras? Não vou responder nem que sim, nem que não, até porque acho que existem casos e casos. Mas reflita um pouco sobre isso. Para nós que temos o privilégio de viver numa democracia tão abrangente, totalmente diferente de tempos de monarquia bíblica, não te soaria melhor ter consciência de escolha política nos momentos certos (eleições) a fim de elegermos pessoas capacitadas, do que não dar a devida importância a isso e se acomodar a simplesmente passar 4 anos xingando e achando tudo o que os governantes faz errado?

Enfim, ponderem...

Não sou eu que defino o certo ou o errado, mas gosto de fazer vocês pensarem sobre isso.

Foi um prazer escrever... aceito críticas e elogios nos comentário. Principalmente elogios.

QUE DEUS ABENÇOE A CADA UM DE VOCÊS QUE CHEGARAM ATÉ AQUI.

Volto em 15 dias, com mais um Ilustre Desconhecido. Dessa vez a história virá de Daniel. Será que você já sabe de quem estou falando?

Ósculo Santo!