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terça-feira, 14 de agosto de 2012

Por que procurar defeitos?


Nada façais por partidarismo ou vanglória, mas por humildade, considerando cada um os outros superiores a si mesmo. Filipenses 2:3.
Oh, quão difícil fazem alguns a vida cristã! Sobem o íngreme e espinhoso caminho, vacilando ao peso de fardos impostos, como se eles precisassem de remendar o caráter dos outros. … Não experimentam a doce paz de Cristo. Não se apoderam do auxílio que Jesus lhes dá, mas estão continuamente se ofendendo com supostos erros dos outros, e passam por alto os animadores e benditos sinais para o bem que há por todo o seu caminho.
Assim que uma pessoa tem vívida e completa consciência de sua responsabilidade pessoal para com Deus e de seu dever para com os semelhantes, e sente que sua influência tem vasto alcance, estendendo-se pela eternidade, não se satisfará com uma baixa norma, não será censurador e crítico dos outros. Fará sua própria vida aquilo que desejaria que fosse a vida dos demais. Viverá apenas em Cristo, inteira e completamente confiante nEle quanto a toda beleza e amabilidade de caráter.
Devemos estar arrancando de nossos pensamentos todas as ervas ruins da murmuração e da crítica. Não continuemos a olhar para qualquer defeito que vejamos. … Se nos quisermos apegar devidamente a Deus, precisamos continuar olhando às grandes e preciosas coisas — a pureza, a glória, o poder, a bondade, a afeição, o amor que Deus nos concede. E assim contemplando, nossa mente se fixará nestas coisas de interesse eterno para que não tenhamos nenhum desejo de achar defeitos nos outros.
Pensai no Senhor Jesus, em Seus méritos e amor, mas não busqueis encontrar faltas e demorar nos erros cometidos por outros. Chamai à memória as coisas dignas de vosso reconhecimento e louvor; e se fordes aguçados em discernir erros nos outros, sede mais aguçados ainda em reconhecer o que é bom e louvá-lo. Podeis, se vos criticardes a vós mesmos, achar coisas tão objetáveis como as que vedes nos outros. Trabalhemos, pois, constantemente para nos fortalecer uns aos outros na santíssima fé.
Ellen G. White, Nossa Alta Vocação, pág. 228.

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