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sexta-feira, 11 de maio de 2012

A lei de Deus, muro de proteção.


Bem-aventurados os que trilham caminhos retos e andam na lei do Senhor. Salmos 119:1.

Deus, o grande governador do Universo, colocou todas as coisas debaixo de lei. A flor minúscula e o carvalho altaneiro, o grão de areia e o poderoso oceano, Sol e aguaceiro, vento e chuva, obedecem todos às leis da natureza. Mas o homem foi colocado sob uma lei superior. Foi-lhe dado um intelecto para ver, e uma consciência para sentir as poderosas reivindicações da grande lei moral de Deus, a expressão do que Ele deseja que Seus filhos sejam.

Deus deu a conhecer tão claramente Sua vontade, que ninguém precisa errar. Deseja que todos tenham correta compreensão de Sua lei, para lhe sentir o poder dos princípios; pois seus interesses eternos se acham aí envolvidos. Aquele que tem a compreensão das reivindicações de vasto alcance da lei de Deus, pode entender alguma coisa da odiosidade do pecado. E quanto mais exaltadas suas idéias quanto às reivindicações divinas, tanto maior será sua gratidão pelo perdão a ele assegurado.

Em suas próprias forças não pode o pecador satisfazer as reivindicações de Deus. Precisa ir em busca de auxílio Àquele que pagou o resgate por ele.

Cristo é nossa esperança. Os que nEle crêem são purificados. A graça de Cristo e o governo de Deus andam juntos em perfeita harmonia. Quando Jesus Se tornou substituto do homem, a misericórdia e a verdade se encontraram, e a justiça e a paz se beijaram. A cruz do Calvário dá testemunho das altas reivindicações da lei de Deus.

A lei dos Dez Mandamentos não deve ser considerada tanto do lado proibitivo, como do lado da misericórdia. Suas proibições são a segura garantia de felicidade na obediência. Recebida em Cristo, ela opera em nós a purificação do caráter que nos trará alegria através dos séculos da eternidade. Para os obedientes é ela um muro de proteção. Contemplamos nela a bondade de Deus que, revelando aos homens os imutáveis princípios da justiça, procura resguardá-los dos males que resultam da transgressão.

Ellen G. White, Nossa Alta Vocação, pág. 132.


Por: Sétimo Dia

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