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sexta-feira, 18 de maio de 2012

O espelho de Deus


Tornai-vos, pois, praticantes da Palavra e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos. Porque, se alguém é ouvinte da Palavra e não praticante, assemelha-se ao homem que contempla, num espelho, o seu rosto natural; pois a si mesmo se contempla, e se retira, e para logo se esquece de como era a sua aparência. Tiago 1:22-24.

Arthur Bietz fala de uma princesa africana cujos súditos enalteciam sua beleza e graça. Contudo, sua auto-estima foi aniquilada no dia em que um comerciante que ali passava lhe vendeu um espelho. Horrorizada com o reflexo da sua própria feiúra, ela o despedaçou.

Assim como um espelho, a lei de Deus revela exatamente quem somos. É possível que, ao nos contemplarmos nela, fiquemos também horrorizados com o que virmos. Porém, destruir ou ignorar a lei não vai mudar nossa condição. As imperfeições continuarão no mesmo lugar.

Uma olhada superficial na lei de Deus pode nos dar um sentimento de condescendência e, em nossa presunção, podemos imaginar que estamos muito bem. Mas Jesus revela que a obediência à lei vai além da superfície da letra; tem que ver com o coração. Aqui estão alguns exemplos dados por Ele.

Transgredir o sexto mandamento: “Não matarás” (Êxo. 20:13), vai muito além do ato físico de matar. A raiva descontrolada, o ressentimento e a amargura são uma violação do mandamento.

Transgredir o sétimo mandamento é muito mais do que o ato físico do adultério. O olhar lascivo precede esse ato. Os que permitem à mente inundar-se com imagens de atos sexuais, nudez, pornografia ou lascívia – em sua realidade ou em fantasia, por meio de vídeos, filmes, ou programas de televisão – estão violando o sétimo mandamento.

Diante da lei, todos somos pecadores. Nossa única esperança é a graça de Deus. Nosso orgulho, fruto de justiça própria, e nossa presunçosa complacência nunca poderão salvar-nos. Somente a graça de Deus pode nos redimir. Sem ela, estamos perdidos. Agora mesmo, celebremos essa graça, e, através dela, obedeçamos à Sua lei.

Pr. Mark Finley, Sobre a Rocha.


Retirado de: Blog Sétimo Dia

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