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sexta-feira, 15 de junho de 2012

Memorial da Redenção


             Ao concluir a primeira parte da obra redentora do Pai, isto é, o seu próprio sacrifício, Ele bradou: ‘’Está consumado! ’’. Ele tinha um plano, e este plano era a salvação da humanidade que só poderia ser efetuada mediante a Sua entrega na cruz do Calvário.

               O Senhor Deus criou um universo perfeito e agradável por causa do homem; deu a ele um dia especial de encontro com o Criador, deu a ele uma família; mas o homem traiu o seu Criador e com esta traição reinou a morte.

               Mas o Grande Deus em Sua grande e incomparável bondade mesmo após a traição do homem, imediatamente providenciou o alívio e a redenção para o homem que o havia traído. Prometeu um Salvador que pagaria pelo erro da humanidade e daria justificação ao ser injusto, caminho para o perdido, água ao sedento e comida ao faminto.

               Este Salvador veio; andou pelas ruas, atravessou cidades, de coração em coração anunciava a palavra da verdade do amor de Deus ao que quisesse ouvir. Ele amou, foi amado; sorriu, foi correspondido; chorou, foi consolado; morreu e foi ressuscitado. Disse o meu Senhor e em sua boca não havia mentira: ‘’É chegada a minha hora!’’. Como filho obediente, obedeceu; como servo fiel, serviu até a morte e morte de cruz.

               Ele sofreu, foi rejeitado, moído, cuspido, agredido, ferido, tudo pela humanidade. E num último instante de entrega, o meu Senhor bradou: ‘’Pai, o meu espírito, entrego em tuas mãos!’’ E morreu o meu Senhor naquele dia sexto. 

               A concluir a obra de criação, Deus descansou no dia sétimo. Ao concluir a obra de redenção, o meu Senhor seguiu o exemplo do Pai e descansou no dia sétimo. Como diz o hino: ‘’Esta hora de harmonia lembra o Deus que nos salvou. Cristo lá na tumba fria neste dia descansou. És bem-vindo, és bem-vindo memorial da redenção. ’’

                Que você possa dizer também ao Sábado do Senhor: ‘’És bem-vindo em minha vida!’’ E com isto, viver uma vida em obediência se espelhando no próprio Redentor que tanto vivo quanto morto, descansou no dia do Senhor.

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